sexta-feira, 21 de julho de 2017

Nem só de vertigem é que se vive,
Cavalgando sem ter redia e cela.
Por fim, o chão nos colhe em hora triste.
Ou de logo sacamos o paraquedas.

Não! Estou decidido que não existe.
Tampouco a loucura nos encarcera,
Há uma sensatez no dedo em riste.
Sufoco os gritos na sala de espera.

Lei, moral, com regras e mandamentos.
Mesmo que para com eles zombar,
Repetimos, aplainando o cimento.

Nem só de poesia a desvairar,
Bela, vã, inutil, futilidade.
Pouco de prosa dá ar de verdade.

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